segunda-feira, 15 de dezembro de 2014


Os australianos prestaram homenagens, nesta terça-feira (16), aos dois reféns mortos durante sequestro no Lindt Café de Martin Place, no centro financeiro de Sydney. Katrina Dawson, uma barista de 38 anos, e Tori Johnson, gerente da cafeteria, 34, morreram juntamente com o sequestrador, o iraniano Man Haron Monis, num drama que durou 16 horas.
Centenas de pessoas depositaram flores perto da cafeteria onde ocorreu a tragédia. Mais cedo, uma missa foi celebrada em homenagem às vítimas do sequestro.
A polícia da Austrália invadiu na madrugada de terça (horário local) a cafeteria, e, após ação de 30 segundos e diversos disparos, encerrou o sequestro no local. Além dos três mortos, seis pessoas ficaram feridas, informou a polícia. Uma brasileira estava entre os reféns e foi libertada com ferimentos num dos pés.

Ao todo, 17 reféns estavam no café na hora do sequestro. Cinco conseguiram fugir um pouco antes. A imprensa local australiana identificou o clérigo muçulmano Man Haron Monis como o sequestrador. Ele já foi acusado de enviar cartas de ódio e abuso sexual.
De acordo com a agência Australian Associated Press (AAP), uma das vítimas fatais é Katrina Dawson, barista, estudante de direito e mãe de três filhos. O outro refém morto é Tori Johnson, gerente que teria morrido ao tentar tirar a arma das mãos do sequestrador, que ameaçava outros reféns.
Segundo Andrew Scipione, chefe de polícia de Nova Gales do Sul (estado do qual Sydney é a capital), vários tiros foram disparados enquanto o sequestro estava em andamento, o que levou os policiais a tomarem a decisão de invadir o local.

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